O nome da nossa escola é uma homenagem ao escritor, pesquisador e compositor Nelson Barbalho de Siqueira, que nasceu em Caruaru no dia 02 de Junho de 1918. Filho de comerciantes, começou trabalhando com o pai, mas seguiu carreira como funcionário público. 

E foi conciliando o trabalho de fiscal público que Nelson Barbalho seguiu sua trajetória na literatura, com 110 livros escritos, entre publicados e inéditos, sendo a maioria sobre Caruaru. Ele começou com textos para jornais da cidade e revistas literárias, baseados em lembranças e memórias. Demorou a publicar o primeiro livro por falta de patrocínio. Em 1969 , com o apoio do Jornal Vanguarda e do escritor caruaruense Agnaldo Fagundes, ele publicou "Major Sinval".

Em 1972, ele lançou o primeiro livro sobre Caruaru, chamado "Caruru, Caruaru", que tem acontecimentos históricos com personagens folclóricos do passado da cidade. Em 1980, foi a vez de  "Caruaru, de Vila a Cidade" , obra que fala da história cronológica da cidade natal. Mas Nelson Barbalho também relatava sobre o Agreste e Sertão. Na série de livros "Cronologias Pernambucanas: subsídios para a história do Agreste e Sertão de Pernambuco", em 20 títulos (alguns publicados e outros inéditas) ele conta a história de Pernambuco desde 1100 A.C até o século XX.

Como compositor, ele escreveu cerca de 180 canções, algumas cantadas por Luiz Gonzaga. A primeira foi para o centenário de Caruaru, em 1957, quando Nelson Barbalho compôs junto com Onildo Almeida "Caruaru, Capital do Agreste". A mais conhecida é a "A Morte do Vaqueiro", em homenagem a morte de um primo de Luiz Gonzaga. A maioria das músicas de Nelson Barbalho continua inédita. 

Nelson Barbalho faleceu em 1993, no Recife. Em 2007 seus restos mortais foram trazidos para Caruaru, dentro das comemorações dos 150 anos do município.